"JESUS O MESTRE DOS MESTRES"

“QUE O MESTRE DA VIDA, JESUS; mostre-lhe que educar é um exercício diário em busca da superação dos nossos limites, lhe ensine a não ter medo de viver e a compreender os ensinamentos mais difíceis da sua história. QUE O MESTRE DO AMOR lhe ensine que a vida é o maior espetáculo no teatro da existência. Depois da mais longa noite surgirá o mais belo amanhecer.”

ESPERE-O

"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As consequências são estas que se vê." (Theodore Palmquistes)

TEXTOS REFLEXIVOS QUE PODEM CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DO EDUCADOR X EDUCANDO E FAMÍLIA

Trabalho em Grupo                                                 


             Trabalho em grupo – a árvore das boas atitudes

                                                                                                                                                           
Nem sempre esse tipo de trabalho é bem visto pelos alunos, pois é o momento de alguém se encostar em alguém para conseguir uma nota boa.                                                
Além disso, existem aqueles que dominam o grupo, não aceitando compartilhar as ideias, mas tendo que deixar o trabalho com a sua cara.
Não bastasse, ao final do referido trabalho, as notas são iguais para todos os componentes do grupo, acabando por favorecer aqueles que não se empenharam tanto.
O grande objetivo do trabalho em grupo é o de promover a troca de conhecimento entre os integrantes, onde os mesmos exercitam suas capacidades de comunicação em busca de um objetivo.
Para se chegar ao produto final, ou seja, a entrega do trabalho, algumas atitudes são importantes para todos os alunos:
v  argumente com os alunos quais as regras de participação no trabalho, sobre responsabilidade, compromisso, colegas que não se empenham, se a nota final será igual ou por participação, entrando num consenso sobre essas regras;
v  Procure demonstrar aos alunos a importância dele se integrar ao grupo, expondo suas opiniões sobre o tema do trabalho;
v  Dele participar e demonstrar interesse em atingir os objetivos propostos pelo professor;
v  Que procure dar o máximo de si, ajudando, em pesquisa, buscando informações, encontrando diversos materiais e objetos interessantes, a fim de enriquecer o trabalho; para que, ele seja criativo e tenha interesse;
v  Ser líder, organizando as tarefas do grupo, dividindo as responsabilidades;
v  Aproveitar os encontros para dar andamento ao trabalho e não para conversar, brincar ou deixar que os outros integrantes sejam os maiores responsáveis;
v   Que cada aluno possa opinar, seu argumento pode fazer o diferencial para o trabalho ser o melhor da classe;
v  Esteja, sempre, como um participante ativo – não aceite que o trabalho fique empobrecido, por preguiça de outros integrantes, não o faça de qualquer jeito;
v  Caso haja dificuldade em compartilhar as responsabilidades, exponha o problema na aula, para que o professor indique as tarefas de quem não se integra ao grupo;
v  Não assumir a responsabilidade dos outros;
v  Não aceite que colegas que não participaram do trabalho recebam a mesma nota, pois isso é injusto; para isto ao final do texto peça que façam uma avaliação de todos os componentes do grupo;
v  Procure mostrar aos seus alunos que a responsabilidade e o compromisso são os melhores caminhos para se atingir uma nota boa;
v  Que possa ser sempre, o melhor, isso garantirá o seu sucesso escolar e profissional!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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 Furtos na Escola


Quem nunca ouviu falar, dentro de uma sala de aula, que algum objeto sumiu? Este é um problema comum entre jovens e crianças, dentro das escolas.
Lidar com esse tipo de situação não é nada fácil, pois pode comprometer os professores e os próprios colegas de sala, afinal, as pessoas presentes precisam provar que são inocentes.
Alguns professores exigem que os alunos abram suas mochilas, fiscalizando todos os materiais, ou então questionam se alguém sabe quem foi. Essas práticas podem comprometê-lo, pois algumas pessoas podem se sentir extremamente ofendidas por não terem pego o objeto ou por se sentirem pressionadas a ter que entregar um amigo. Além disso, poderá criar conflitos mais sérios entre os alunos no cotidiano escolar.
Os pais devem estar atentos aos pertences do filho e observar se este não leva para casa coisas diferente das suas. Caso isso ocorra, é importante mostrar ao filho que devolva o objeto, mesmo que tenha achado e não saiba a quem pertence.
Por isso é essencial que os pais comprem os materiais juntamente com os filhos, pois assim terão condições de lembrar se aquele determinado objeto pertence ou não aos mesmos, se adquiram ou não aquele produto.
Fazer vista grossa, simplesmente aceitando que a criança ou o jovem apareça com coisas estranhas em casa pode fazer com que estes se sintam encorajados a repetir o ato, uma vez que ninguém percebeu.
O diálogo, tanto em casa como na escola, é uma forma de solucionar o problema, pois através dele consegue-se mostrar valores importantes para a formação dos jovens aprendizes.
Na escola, os professores devem trabalhar no sentido de ajudar na formação ética, da moral, promovendo discussões acerca do problema, levando os alunos a refletirem sobre suas atitudes e quais as conseqüências e sanções que podem sofrer diante das imposições sociais.
Além disso, poderá ajudar com que o grupo não acuse os colegas, mas que aprendam a lidar com problemas sérios, buscando uma reflexão do porquê isso acontece, e ainda que se coloquem no lugar de quem pegou o objeto, o qual deverá estar intimidado com a situação, além da pessoa que foi furtada, que perdeu não somente um objeto, mas que sente-se como tola, invadida na sua moral.


Por Jussara de Barros                                                                                                                                Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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Mudando de Escola

"Ninguém gosta de mim"

Com a chegada do final do ano alguns estudantes precisam trocar de escola, seja por motivo de mudança para outros bairros ou cidades, seja por terem passado para uma série que não faz parte da grade curricular da escola em que estava ou até mesmo por insatisfação de seus pais.                               
Muitas vezes essas mudanças contrariam os alunos, pois juntamente com ela acontecem fatores que devem ser levados em consideração pelos pais, bem como por toda a equipe da nova escola, como: a perda do contato social com um grupo em que este era bem aceito, a mudança de professores, a metodologia da escola, os horários das aulas e outros.

Para o estudante alguns desses fatores podem se tornar um problema, principalmente o de não ser bem aceito pelo novo grupo. É importante que os pais busquem informações com os filhos, de como tem sido o novo contato, para tentar amenizar as ansiedades dos mesmos.
Em caso de aparecimento de rejeição do grupo, a criança ou adolescente pode perder o entusiasmo para ir à escola, ficar apático, triste ou até mesmo chorar. Os pais devem procurar a coordenação da escola e conversar muito a respeito, acompanhando de perto os fatos para que seu filho não se sinta abandonado e sozinho.
Com a troca de informações sobre o cotidiano do aluno novato, pais e escola conseguirão obter sucesso do aprendiz, bem como uma boa socialização do mesmo, evitando que a mudança reflita em seu desempenho e consequentemente em suas notas.
Alguns pais adotam a mudança de escola apenas para inovar, tentar acertar ainda mais na educação dos filhos. Se a criança está se desenvolvendo bem, se a metodologia da escola vai ao encontro do que os pais acreditam ser bom para a formação dos filhos, se não existem problemas de relacionamento entre a família e a escola, o melhor é deixar que a criança continue onde está, pois mudanças desnecessárias podem acarretar sérios prejuízos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


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Lição de Casa



A lição de casa possui uma função pedagógica importante.             

Ao iniciar o ano letivo, a animação é geral, a turma nova, as novidades para contar, pais, professores e alunos descansados. Porém esse entusiasmo dura pouco, quando a lição de casa começa a ser motivo de conflitos entre pais e professores.                                                           

A lição de casa surgiu nos Estados Unidos, nos anos 30, como parte integrante de um método de ensino para estudantes da zona rural.                             

A lição de casa possui uma função pedagógica importante. Além de ensinar a criança a construir uma relação de responsabilidade e autonomia, favorece o hábito do estudo. Entretanto, para que a lição de casa atinja esse objetivo, cabe ao professor orientar a criança em cada lição e esclarecer os objetivos dessa.                                                

Os conflitos quanto à lição de casa começam a aparecer quando os pais acham que os filhos trazem lições demais para casa. A cena é comum, pais de um lado se queixando de não dispor de tempo para ajudar o filho e do outro lado a criança que às vezes não se lembra de fazer a lição ou não consegue desempenhá-la sem a supervisão de um adulto.                                                                                                      

Mas como a lição de casa favorece muitos alunos, uma das formas de evitar esse clima de tensão que a atividade ocasiona, é o estabelecimento de um bom relacionamento entre os pais e a escola. É importante que a escola compreenda que a lição de casa é uma responsabilidade dela, e não do aluno e de sua família.                          

Algumas maneiras podem favorecer a realização da lição de casa, como por exemplo, criar uma rotina de estudo, disponibilizar um espaço da casa para esse fim e incentivo.

Os pais podem encorajá-las nessa responsabilidade, ao demonstrar interesse e ao dar autonomia quando oferecem sua ajuda ao invés de fazer a lição pela criança.

Por Patrícia Lopes

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 Recuperação Escolar

Hoje as crianças e adolescentes se envolvem com diversas opções de atrativos e acabam se esquecendo das obrigações escolares. Quando as obrigações escolares não são cumpridas, o aluno compromete sua aprendizagem não conseguindo atingir uma média legal para passar de ano. Para muitos, a recuperação é castigo de professor e uma forma de prendê-los na escola, mas, na verdade a recuperação é uma chance de esclarecer dúvidas com o professor, aprender o que foi deixado passar e de ter uma nova avaliação a fim de poder passar de ano. É um momento de estudo específico para estudar somente as matérias que foram de difícil entendimento.

Existem dois métodos de recuperação:
Recuperação Contínua: É realizada no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à dificuldade de cada aluno. É feita também através de aulas extras para alunos que apresentam uma dificuldade mais acentuada e que requer mais contato com a matéria.
Recuperação Paralela: É realizada no final de cada semestre onde o aluno recebe junto com o boletim um plano de estudo para ser realizado em julho e depois em dezembro com um plano de estudo anual. Após o término dessas aulas, o aluno fará uma prova a respeito do conteúdo dado no plano de estudo específico e será aprovado se conseguir atingir a nota necessária.
Apesar de parecer ruim, a recuperação é uma excelente chance para aqueles que tiveram dificuldade durante o ano letivo para compreender determinados tópicos em diferentes matérias. É uma forma de esforçar e aproveitar o tempo perdido no decorrer do ano. Para os que ficaram para recuperação, o melhor a se fazer é estudar e garantir o próximo ano em outra série com outras matérias, outros professores, outros alunos, talvez outra escola... 

Algumas dicas para memorizar e aprender mais:
- Esteja relaxado para começar os estudos, pois se estiver ansioso não conseguirá aprender;
- Marque no texto as palavras que julga importante; 
- A cada seis minutos levante-se e fale com alguém ou tome um copo com água para relaxar e não sobrecarregar o cérebro; 
- Não se preocupe em memorizar, apenas leia e circule palavras importantes; 
- Pare a cada meia-hora e relaxe; 
- Volte aos estudos lendo as palavras circuladas; 
- Faça uma espécie de mapa e cole na mesa ou na parede; 
- Sempre passe pelo mapa e dê uma olhada; 
- Estude somente duas horas, pois o cérebro sobrecarregado não funciona tão bem; 
- Se necessário for estudar mais de duas horas, pare por 15 minutos e tome um suco, converse e relaxe.                                                                                          



 Educação - Brasil Escola
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Como Estudar

Identificar a melhor forma de aprender garante o sucesso...                                                                                                                           

Existem vários alunos que são bons, participam das aulas, fazem trabalhos bem feitos e os entrega no dia marcado pelo professor, que estudam para as provas, mas que nem sempre atingem as notas desejadas nas mesmas.                                                                                                                          

Isso acontece por vários motivos: talvez o estudante esteja deixando para rever a matéria apenas um dia antes da prova e dessa forma não consegue, por falta de tempo, esclarecer as dúvidas com o professor ou mesmo com um colega; muita matéria sem fazer, acumulada, como tarefas de casa e exercícios extras para reforçar o aprendizado do conteúdo; conversas na sala de aula são um dos fatores que mais prejudicam, pois o aluno perde as explicações do professor e depois não conseguirá aprender a matéria sozinho; perder a concentração na aula, deixando o pensamento longe, preocupado com assuntos que não são da escola; dentre vários outros.                                                                                                        
É importante que o aluno perceba, descubra quais as formas de estudar que mais lhe ajude a fixar os conteúdos. Elas podem ser através da fala, onde o aluno tem a necessidade de ler em voz alta; repetir essa a fala, na hora da escrita, ao fazer os exercícios; da visão, somente com a leitura silenciosa; pela escrita, além de ler o aluno precisa registrar o conteúdo graficamente – isso pode acontecer fazendo-se pequenos textos de resumo ou mesmo esquemas que são mais práticos; através da associação do conteúdo com exemplos do cotidiano do aluno, ou seja, fazer ligação com sua própria vida.
Quando o estudante consegue identificar quais as melhores maneiras de memorizar os conteúdos escolares passa a estudar melhor, percebe que o resultado de seu trabalho passa a aparecer, melhorando sua auto-estima e motivação. Dessa forma procura se esforçar a cada dia, através da credibilidade adquirida por seus esforços.
Quem ainda não conseguiu identificar as melhores formas para obter bons resultados nas notas escolares, pode ainda procurar um profissional da área, especificamente um psicopedagogo, a fim de que este lhe auxilie nessas descobertas.
O importante é procurar segurança naquilo que faz e não deixar ir em vão todos os seus esforços diante do processo de aprendizagem.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola





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Responsabilidade dos pais



“O direito e dever educativo dos pais qualificam-se como essencial ligado como está à transmissão da vida humana; como original e primário, em relação ao dever de educar dos outros, pela unidade da relação de amor que subsiste entre pais e filhos; como insubstituível e inalienável e, portanto, não delegável totalmente a outros ou por usurpável.(João Paulo II – A missão da família cristã no mundo de hoje, 36.)


Educar na sociedade da informação não é apenas investir em aparato tecnológico e ensinar a usá-lo. Não adianta o jovem saber como utilizar a ferramenta digital; é preciso educá-lo sobre como usá-la de maneira responsável, ética e segura. É dever do educador orientar no uso correto da rede, indicando as conseqüências da utilização inapropriada não só para o indivíduo mas também para a sociedade.
Os pais desempenham papel importante na educação, mas muitas vezes se sentem perdidos em meio a tantas inovações tecnológicas, sem saber quais os limites a serem impostos, ou mesmo sem terem real conhecimento dos perigos que seus filhos correm em virtude da descontrolada exposição online.
Também restam confusos quanto aos papéis na educação, deixando a cargo da escola, inclusive, o que deveria ser sua obrigação. A educação no âmbito privado (valores morais) é responsabilidade da família, enquanto que no âmbito público (cultura, conhecimentos) é responsabilidade da escola. Os pais devem assumir sua parte como educadores e não cobrar da escola funções que deveriam ser suas.
Pedófilos e seqüestradores, phishing, scam, cyberbullying, boas maneiras, conteúdos inapropriados a menores, conseqüências legais do mau uso da Internet, crimes cometidos sob a falsa impressão de anonimato, inabilidade de pensamento crítico quanto a informações falsas e verdadeiras disponíveis na rede, plágio, pirataria, e até uso indevido da marca da escola são alguns dos assuntos sobre os quais poucos pais conversam com os filhos.
Muitos acreditam que filtros de conteúdo ou bloqueadores podem ser a solução para a falta de tempo em acompanhar o filho na Internet. Ledo engano! Não podemos fugir de nossas obrigações. Como os filtros de conteúdo não são 100% eficientes (nenhuma tecnologia é!), é quase inevitável que crianças e adolescentes se deparem com pornografia infantil e adulta, conteúdos que promovem delinqüência (destruir, construir armas, falsificar documentos, etc.), conteúdos que promovem ódio, tráfico de drogas, jogos de azar, entre outros. Assim, não há tecnologia que substitua uma boa conversa sobre domínio da curiosidade e moderação. Sendo quase inevitável a deparação (até porque os jovens são peritos em descobrir meios de burlar os filtros), é o que os jovens farão naquele momento que fará toda a diferença.
Há modos fáceis das crianças entrarem em contato com conteúdos inapropriados: propagandas (pop-ups, na maioria), palavras em sites de busca, typosquatting e cybersquatting, email spam, entre outros. As crianças devem conhecer tudo isso para saber o que fazer.
Outro ponto a ser observado é o ensino sobre a diferença entre domínio público e ambiente público. Muitas crianças e adolescentes pensam que se o conteúdo está na Internet é porque pode ser utilizado de qualquer forma, sem ao menos pedir autorização ao responsável por ele. Porém, nem tudo o que está em “ambiente público” (no caso, a Internet) está em “domínio público” (hipótese legal na qual o material pode ser utilizado sem autorização do autor).
Da mesma forma deve ser esclarecido o falso anonimato. Crimes são cometidos em blogs e comunidades virtuais (como o Orkut) porque o usuário acredita que não será identificado se fizer uso da condição de anônimo. Lembramos que é perfeitamente possível identificar qualquer usuário no World Wide Web através do número de IP (Internet Protocol), que identifica cada um de nossos computadores conectados.
Baixar músicas sem pagar direitos autorais através de programas P2P (Peer-to-Peer) como o Kazaa, emule, Lime Wire, etc., também pode ser um ato inocente que pode causar muita dor-de-cabeça a filhos e pais. A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), com sede em Londres, está engajada a localizar e processar civil e criminalmente qualquer usuário que baixe ou compartilhe músicas ilegalmente, inclusive no Brasil (o que já está acontecendo). Recomenda-se o incentivo de downloads de forma legal em sites especializados em vendas de música. Para tanto, uma idéia é dar uma “mesada” específica para este fim.
Quanto ao cyberbullying (quando um aluno persegue e humilha ao outro no ambiente virtual), deve ser esclarecido que há punições não só no âmbito judicial, mas também escolar. Escolas têm independência para advertir, suspender ou expulsar alunos, como em casos de agressão à honra de outros alunos ou professores na Internet e desobediência a ordens impostas no uso da Internet dentro da instituição. No Rio de Janeiro, inclusive, a desembargadora Cássia Medeiros afirmou em um caso de suspensão escolar de estudante da 1a série do Ensino Médio: “Desde que não existam abusos, a aplicação de penas disciplinares por instituições de ensino a seus alunos não pode ser revista pelo Judiciário”.
Mais uma vez: educação sobre valores morais é dever dos pais! Jovens devem pensar mais de duas vezes antes de publicar algo online, pois os resultados podem ser avassaladores. Reforcem: cada um é responsável pelo que escreve!
Neste sentido, tanto crianças quanto adolescentes podem ser punidos pessoalmente por seus atos ilegais no âmbito criminal. Menores de 18 anos não cometem crimes, mas sim atos infracionais, apenados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas são medidas sócio-educativas a serem definidas pelo juiz, que podem ir desde programas comunitários a tratamento psiquiátrico. Os pais, por sua vez, podem sofrer ações de indenização civil, sentindo no bolso as conseqüências dos atos dos filhos.
Pensando ainda mais longe, a educação para o uso das tecnologias hoje pode refletir na vida profissional de seu filho amanhã. Educando-o enquanto jovem, se está preparando um profissional apto a lidar com o ambiente de trabalho. O domínio da tecnologia é um diferencial do profissional moderno e, sem o seguro, responsável e ético uso das ferramentas digitais, o espaço de trabalho diminui.
Por nos possibilitar a oportunidade de atravessar fronteiras, derrubar barreiras e dividir idéias de forma única, a Internet não é uma vilã, mas uma aliada, que proporciona o aumento da capacidade de leitura (estimulando novas leituras), ajuda a encontrar informações, resolver problemas, comunicar, e sem dúvida a adquirir competências cada vez mais exigidas no mercado de trabalho. Compete aos pais assumir seus papéis de educadores para que seus filhos tenham uma experiência positiva online.
Por Carolina de Aguiar Teixeira Mendes 
Direito e Educação – Novas Tecnologias 
Advogada, consultora, palestrante. 
catm@catm.adv.br 

 

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Hábito de Leitura


Não é todo mundo que gosta de ler, mas a leitura é um forte instrumento para se manter informado das atualidades. Na idade escolar é comum professores passarem livros literários, como obrigatórios, uma exigência que consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação no Brasil.            

Embora exigidas pela lei, as literaturas podem variar de acordo com o interesse dos professores e dos objetivos da instituição. Mas o mais comum é estarem voltadas para a literatura nacional, como forma de dar a oportunidade dos alunos conhecerem nossos escritores e, quem sabe, tornarem-se um deles.


Com o ingresso no ensino médio esse hábito deve fazer parte da rotina do estudante, a fim de se manter a par dos fatos do cotidiano, principais acontecimentos do mundo, pois as redações estão sempre voltadas para os mesmos, fazendo abordagens políticas voltadas para o meio ambiente, ecologia, guerras da atualidade, crise econômica, diversidade cultural, globalização, dentre vários outros.

Leitura amplia o conhecimento, o vocabulário e a capacidade de argumentação... 
O aluno que não se instrui com essas informações terá grandes dificuldades em enfrentar o vestibular, pois seu conhecimento se estreita apenas aos conteúdos escolares, perdendo uma visão mais ampla, mais crítica acerca dos problemas sociais, mundiais.
A leitura proporciona um aumento da capacidade de escrita, de argumentação, além de trazer um enriquecimento relevante no vocabulário do leitor, em sua forma de se expressar.
Existem várias espécies literárias para serem exploradas, como romances, históricos, atualidades, auto-ajuda, literatura nacional e internacional, ficção, suspense, dentre vários outros. Além desses, jornais e revistas de circulação nacional também são importantes, pois abre o conhecimento para os fatos da atualidade, tanto no âmbito nacional como internacional.
Procure estabelecer um horário de leitura, todos os dias, descubra qual o melhor para você se dedicar a essa atividade e siga com determinação. Algumas pessoas preferem ler pela manhã, outras no final da tarde, mas uma boa opção é tirar uma hora antes de dormir para isso. Além de relaxar, aos poucos o sono vai chegando, o que lhe proporcionará uma boa noite de sono.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


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Educação e Cultura Escolar
                  Por Giuliano Freitas/Graduado em Pedagogia/Equipe Brasil Escola
                                                                                                                              




Ao iniciar um estudo acerca da Cultura Escolar é importante relembrar as especificidades da cultura nas sociedades. Tudo que é adquirido historicamente, ou que cresce e se transforma dentro de uma sociedade, que se manifestam através de hábitos, valores, pensamentos e formas de organizar e desenvolver os espaços sociais pode ser denominado cultura.                                                                                                             

Na escola não é diferente, é necessário que ela tenha um espaço organizado, e que além da característica comum de toda instituição de ensino, a de transmitir conhecimentos sistematizados, ela precisa ser autora de um jeito próprio de ser e de manifestar seus hábitos e valores. Dessa forma, cada instituição escolar deve buscar um jeito próprio de caminhar, de ver o educando, e de transmitir-lhe seus costumes e seus valores, daí a necessidade de adequar-se à filosofia da escola.                                                                         

A Cultura escolar está fortemente ligada à filosofia da escola, ou seja, sua missão, e é ela que dirá como a escola vê o educando no processo educativo e sua projeção para a vida social e intelectual. A Legislação Educacional, a elaboração do Projeto Político Pedagógico, as abordagens de ensino, o público que se deseja alcançar e as metas pedagógicas e administrativas, todos esses fatores dependem das estratégias abordadas na formação da cultura a qual a instituição deseja formar.                                             

A cultura do “vestibular”, por exemplo, vai de encontro com uma filosofia escolar mecanicista, a metodologia aplicada nessa escola será aquela de fazer com que o aluno passe no vestibular, que seja bem colocado e que acima de tudo eleve o nome da instituição que o projetou, muitos exercícios, muita prática e pouca teoria. Sem dúvida alguma essa é a sua cultura, portanto, sua missão. Todavia, vale-se da análise do cliente que a procura, se sua intenção maior é passar no vestibular – é essa sua instituição. 

Agora, se a escola é focada na “educação integral”, sua missão compreenderá que o educando deve ser visto como ser completo com necessidades múltiplas, portanto, essa escola terá eminentemente uma abordagem mais complexa, com o intuito de atender às mais distintas necessidades do seu aluno. Seu currículo terá como requisito básico a abordagem dos temas transversais e uma abordagem pedagógica que o aluno possa interagir com teoria, prática e experiências coletivas. 

Diante dos fatos mencionados, pode-se dizer que da missão escolar saem seus valores, e sua política tem suas origens nos valores, de onde saem seus objetivos e suas estratégias de ensino. Daí o ponto de partida, escolher a escola ideal é fazer uma breve análise de sua história, é entender sua cultura, sua missão, sua filosofia; pesando seus objetivos e a aplicabilidade do ensino diante das especificidades e necessidades sociais.
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A Educação deve ser voltada para o diálogo e para a pluralidade


No dia 15 de agosto de 2009, tomamos conhecimento de mais um caso de agressividade, dessa vez acontecida na maior escola estadual de Santa Catarina, onde uma professora foi fisicamente agredida por uma mãe de aluno, na frente das crianças.

A professora, com a face deformada, foi parar em manchetes de jornais, no entanto, teve sua identidade preservada, até mesmo para guardar criança, filha da agressora.
Os motivos da agressão? O sorteio de um chiclete e uma tatuagem, a filha da agressora não fora sorteada.
Não é para menos que o caso foi parar em uma delegacia de polícia, em consequência dos mais de vinte tapas e pontapés que a professora levou, sendo necessária a intervenção de outros professores para conter a fúria da mãe.
A diretora da escola relatou que nunca recebera reclamações da professora, em quase dez anos de exercício na escola, nem mesmo por parte da mãe agressora, o que comprova que o trabalho da profissional é desenvolvido com seriedade, além de a mesma manter uma relação vincular positiva com todos.
Pensando no papel da escola, diante da violência instituída no cotidiano de nossas vidas, existe a necessidade de dar um basta na questão. Não se pode ficar de braços cruzados, esperando que o próximo tapa aconteça.
Antes, as famílias ensinavam as crianças sobre uma ordem hierárquica de respeito aos mais velhos, aos professores, avós, tios, o que não acontece na atualidade. Pelo contrário, o desrespeito permeia as relações familiares, e a falta de exemplo para as crianças é um fator que prejudica a formação da sua moral.
Que valores são esses, onde a criança não aprende a lidar com pequenas frustrações, chegando ao ponto de uma mãe atacar uma professora? Que falta de autocontrole é esse que a mãe apresenta, sem dominar suas emoções, sejam elas quais forem?
Nesse sentido, a educação deve voltar-se para a paz na comunidade, com campanhas que promovam um movimento de solidariedade, que pode ser ensinada e aprendida por todos, criando-se a cultura da paz.
Na luta contra a violência (tida como um valor absoluto), temos outros valores que recebem o nome de valores relativos, sendo eles: solidariedade, cooperação, concórdia, fraternidade, respeito ao próximo, força interior, altruísmo, dentre outros.
Esses valores, se aplicados desde a primeira infância, formam sujeitos fortalecidos emocionalmente, equilibrados, de caráter íntegro, amoroso tanto no lar como nos meios sociais em que convive.
Nas práticas diárias da sala de aula, promove-se o diálogo, as discussões saudáveis, onde os sujeitos possam avaliar suas próprias atitudes diante da vida, descobrindo suas potencialidades e suas limitações, tendo a segurança de que o respeito ao próximo fará com que seja respeitado.
Transformar a família torna-se um objetivo latente da educação. As crianças devem servir de exemplos para seus pais – deveria ser ao contrário, mas quando não encontramos essas possibilidades, torna-se papel da escola atingir a sociedade através das atitudes das crianças e adolescentes.
A educação para a paz deve estar voltada para o viver na pluralidade, a superação dos estereótipos e preconceitos, para o exercício da tolerância e do diálogo.
Com isso, consegue-se demonstrar o potencial de mudança que podemos atingir agindo com a solidariedade, deixando o comodismo de lado, engajando-nos no trabalho em conjunto em prol da construção da cultura da paz.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola





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A participação da família e da escola na educação da criança.
A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.                                            

O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles: 

FAMÍLIA 

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho. 

ESCOLA 

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos. 

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam serem grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escol