"JESUS O MESTRE DOS MESTRES"

“QUE O MESTRE DA VIDA, JESUS; mostre-lhe que educar é um exercício diário em busca da superação dos nossos limites, lhe ensine a não ter medo de viver e a compreender os ensinamentos mais difíceis da sua história. QUE O MESTRE DO AMOR lhe ensine que a vida é o maior espetáculo no teatro da existência. Depois da mais longa noite surgirá o mais belo amanhecer.”

ESPERE-O

"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As consequências são estas que se vê." (Theodore Palmquistes)

sábado, 3 de setembro de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

DESAFIO AO EDUCADOR LEITOR.

Se escola fosse estádio e educação fosse Copa,   por Jorge Portugal

Passei, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o “circo da copa” em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados, pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É… pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?

E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá… parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira “bomba do bem”. Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que “daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino”. E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.
Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa “bomba do bem”? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.
Jorge Portugal é educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa “Tô Sabendo”, da TV Brasil.
Fonte: Terra Magazine

domingo, 10 de julho de 2011

COMO ESTÁ A NOSSA EDUCAÇÃO?


Observem as propagandas do governo sobre educação que são veiculadas diariamente. Que MEC, CAPES, que políticas públicas são essas que sucatearam esse processo educativo, que o transformou, como afirmam os pós-modernistas, em mais um produto banal, descartável. Estudar, refletir, pesquisar, dialogar, ler, escrever, respeitar professores e colegas são atributos sufocados por políticas de total descrédito da Educação, no sentido mais bonito que a palavra possa ter. Quem quiser ver, com clareza, sem miopia, sem opacidades, observe a confusão, o caos que o Ministério da Educação consegue fazer, por exemplo, com o Enem, com as cotas, com o vestibular...


As escolas superiores particulares surgem no dia a dia como se inauguram barzinhos. E vale tudo: *Educação a distancia: - Aula presencial uma vez por semana. - *Inscreva-se e ganhe um Tablet -*Traga um amigo e ganhe 20% de desconto... *Marque hora para seu vestibular. As faculdades particulares são um nicho, hoje, de empresários frenéticos por lucro a qualquer custo, agentes perversos de um capitalismo "trator" que anula qualquer respeito acadêmico, toda e qualquer sacralização do saber, do conhecer, do aprender... A Educação contemporânea, pasme, é pior em qualidade do que na época desastrosa da ditadura (1964-1984). Vendem-se, hoje, títulos acadêmicos que nem badulaques na 25 de março, pois o mais importante é ter um diploma - o conhecimento ficou de lado. E a cada dia que passa a Educação, no Brasil, torna-se menos valorizada, não é interessante para os nossos governantes, ter um povo instruído, que ler muito e que sabe pensar com sabedoria, pois este povo irá, certamente, saber exigir os direitos básicos que são para todos: uma educação de qualidade, uma saúde eficaz, alimentação, moradia... É melhor que o nosso povo continue "achando" que o bolsa família (a qual, os pais só enviam o filho para a escola com medo de perder esse benefício), vale gás, entre outros, são para ajudar o povo e, esquecem o que é de direito e de dever, daqueles que nos representam: na presidência, no senado, na câmara dos deputados, na prefeitura e na câmara de vereadores, pois foram colocados lá por nós (o povo), através do voto, e não fazem mais que a sua obrigação em buscar soluções para amenizar tantos descasos vividos e sofridos.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

EDUCAÇÃO NO BRASIL


"Em Educação não nos apropriamos de nada, as idéias são para serem compartilhadas, só assim poderemos crescer, umas com as outras e todas com a mesma finalidade no mesmo foco, A EDUCAÇÃO COM QUALIDADE."
  Na educação dos filhos…

Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele,      
Vivam todos.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique à vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.


E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar,
não compre outra…
Ensine-lhe a viver sem portas.







sexta-feira, 27 de maio de 2011

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - UNINDO ESFORÇOS, SUPERANDO DESAFIOS



Desafios do coordenador pedagógico
Mais do que resolver problemas de emergência e explicar as dificuldades de relacionamento ou aprendizagem dos alunos, seu papel é ajudar na formação dos professores.
Silvana Augusto


Muito se tem falado sobre o papel do coordenador pedagógico. Afinal porque ele é necessário
Quem dera coordenar fosse simples como diz o dicionário: dispor segundo certa ordem e método; organizar; arranjar; ligar.

O coordenador pedagógico, muito antes de ganhar esse status, já povoava o imaginário da escola sob as mais estranhas caricaturas. Às vezes, atuava como fiscal alguém que checava o que ocorria em sala de aula e normatizava o que podia ou não ser feito. Pouco sabia de ensino e não conhecia os reais problemas da sala de aula e da instituição. Obviamente, não era bem aceito na sala dos professores como alguém confiável para compartilhar experiências.

 Outra imagem recorrente desse velho coordenador é a de atendente. Sem um campo específico de atuação, responde às emergências, apaga focos de incêndios e apazigua os ânimos de professores, alunos e pais.

  Engolido pelo cotidiano, não consegue construir uma experiência no campo pedagógico. Em ocasiões esporádicas, ele explica as causas da agressividade de uma criança ou as dificuldades de aprendizagem de  uma turma. Hoje o coordenador organiza eventos, orienta os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informa a comunidade sobre os feitos da escola.

  Mas isso é muito pouco. Na verdade, ele se faz cada vez mais necessário porque professores e alunos não se bastam. Além das histórias individuais que todos escrevemos, é preciso construir histórias institucionais. É duro constatar a fragilidade de tantas escolas que montam um currículo e uma prática efetiva durante anos e perdem tudo com a transferência ou a aposentadoria de professores.

   Construir história nos torna humanos, e é de estranhar que, justamente na escola, tantas vezes tudo recomece do zero. O coordenador eficiente centraliza as conquistas do grupo de professores e assegura que as boas idéias tenham continuidade.

  Além do que se passa dentro das quatro paredes da sala de aula, há muito mais a aprender no convívio do coletivo - no parque, no refeitório, na rua, na comunidade.

  A dinâmica nesses espaços deve ser ritmada pelo coordenador. É preciso lembrar ainda que só quem não esteja em classe, imerso naquela realidade, é capaz de estranhar. E isso é ótimo! É do estranhamento que surgem bons problemas, o que é muito mais importante do que quando as respostas aparecem prontas.

 Só assim é possível que o coordenador efetivamente forme professores (e esse é o seu papel primordial). Ampliando a significação do dicionário, eu diria que no dia-a-dia de uma instituição educativa é preciso:
Ø 
     Dispor segundo certa ordem e método as ações que colaboram para o fortalecimento das relações entre a cultura e à escola;
Ø 
     Organizar o produto da reflexão dos professores, do planejamento, dos planos de ensino e da avaliação da prática;
Ø 
    Arranjar as rotinas pedagógicas de acordo com os desejos e as necessidades de todos; eleger e interligar pessoas, ampliando os ambientes de aprendizagem.

 Esse é o sentido de ser um bom coordenador, não de uma instituição, mas de processos de aprendizagem e de desenvolvimento tão complexos como os que temos nas escolas. Que os que desejam se responsabilizar por essa importante função vejam aqui um convite para criar um estilo de coordenar.


AUGUSTO, Silvana. Desafios do coordenador pedagógico. Nova Escola. São Paulo, n. 192, maio 2006. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0192/aberto/mt_133398